Não me julgue mal
O sangue em minhas mãos
O sangue em minhas mãos
Me faz tão natural
Quanto toda ilusão
Quanto toda ilusão
Minhas ações futéis
Comportamento cuidadoso
São controvérsias inúteis
De um errante despretensioso
Meu erro é retratável
Não prometi falso amor
As desculpas inaceitáveis
Só servem à tua dor
Se peco em confissão
À culpa não me entrego
Lamento a decepção
Mas tua pieguice, renego
E não me julgue mal
O sangue em minhas mãos
É tão banal, afinal
Quanto o do meu coração
(Caio Dimitri)
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