sexta-feira, 30 de julho de 2010

PARADOXAL MENTE


Aquele sorriso distante
Em lábios tão familiares
A frieza daquele brilho
Outrora, vívidos olhares

Se agora um discurso premido
De que mal se entende haver frases
Outrora, palavras certeiras
Rondando silêncios loquazes

Naquela translúcida alma
Resplandecia a fugaz certeza
De que efêmera a eternidade
Disfarçada dor em  fraqueza

E ainda esse jeito de corpo
Questiona o que tenho em mente
No lugar de um folgar em passos
Eu vejo um andar reticente

Sequela de amores
Mudanças de fases..
O que terá sido?

Que mal desse mundo
Houve de esgotar
Seu jeito atrevido?

(Caio Dimitri/Rafael Fontana)

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