sábado, 8 de novembro de 2014

OCTOBER SKY



A morte habita o estrondo
Mas cavalga em silêncio
À espreita, sem direção
Entre dois pontos
Na menor distância
Da curva do destino
Tudo num piscar de olhos
E numa eternidade
Acena, deixa o recado
No rastro do seu cheiro
De gasolina
E desespero
Mostra a sua face
Nos estilhaços
E se alimenta
Das lembranças
Do corpo marcado
Pelo aço e pela dor
E daquilo que resta
Da alma despedaçada

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