Folhas.
Secas.
Árvore estripada.
Flores.
Mortas.
Secas.
Árvore estripada.
Flores.
Mortas.
Terra esterilizada.
Ah, meu belo jardim.
De cínicas larvas
E borboletas tortas.
De pássaros sujos
E vespas perigosas.
Vistoso e singelo.
Estás tão belo!
Teu hábil jardineiro
Dedicou-se por inteiro
A cultivá-lo maldito.
Ah, os preciosos espinhos!
Espalhados pelos caminhos
Freneticamente afiados
No solo infértil forjados
À sombra do mesquinho.
Mas eis que, de repente
A luz outrora fugiente
Semeia as velhas cinzas
Das asas do novo Benu.
Meu jardim, agora, é primavera.
Onde o amor, hoje, prima, à vera.
Ah, meu belo jardim.
De cínicas larvas
E borboletas tortas.
De pássaros sujos
E vespas perigosas.
Vistoso e singelo.
Estás tão belo!
Teu hábil jardineiro
Dedicou-se por inteiro
A cultivá-lo maldito.
Ah, os preciosos espinhos!
Espalhados pelos caminhos
Freneticamente afiados
No solo infértil forjados
À sombra do mesquinho.
Mas eis que, de repente
A luz outrora fugiente
Semeia as velhas cinzas
Das asas do novo Benu.
Meu jardim, agora, é primavera.
Onde o amor, hoje, prima, à vera.
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